A vida nos
dá sinais que ao longo do tempo começamos a
entender. Não todos, mas aqueles que vem com uma “seta” grande .
Steve Jobs, no seu discurso memorável a um grupo de formandos, disse que temos que
saber ligar os pontos.
Mohhamed
Ali disse que a vida bate e bate duro na gente, e que a diferença não está em
alguém que te dê a mão e te faça carinho, mas em quem “grita” com você,
dizendo: levante-se, você tem que continuar tentando!
Tive a
oportunidade de estar ontem com uma pessoa que passou por um câncer e em, agradecimento
pelos seus sessenta anos e cinco sem a doença, disse que o amor fez toda a
diferença; Porque amores que pareciam tão verdadeiros ficaram pelo caminho. Só
o amor puro ficou; de suas filhas, alguns amigos, e de pessoas que ela não esperava
que a amassem tanto, devido a espinhos passados mas que nesse momento mostraram
que o que passou, passou, e o amor fez toda a diferença.
Uma certa
vez perguntaram a uma criança de apenas seis anos o que ela queria ser, e ela
indignada discorda da pessoa dizendo que a pergunta correta não é o que ela quer ser mas sim quem
ela vai ser . Esta criança mais tarde ficou conhecida como Mahatma Gandhi.
Bem, quanto a Steve Jobs que diz que temos
que saber ligar os pontos eu entendo bem,
porque tive o privilégio de ser escolhido para ser seu filho e chegar
até aqui.
Quanto ao discurso de Ali, sobre quem te motiva, "batendo o tambor" e dizendo: vá em frente! Vejo o seu proceder comigo.
E lembro da primeira coisa que me falou quando cheguei
aqui: que muitas pessoas vão passar na nossa vida, mas que a família e o amor
verdadeiro, sempre saberemos identificar.
Hoje, aos trinta anos, vejo que Gandhi tinha razão,
pois decobri não o que quero ser,
mas quem quero ser. E devo isso a você,
Cassio Eduardo.
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